Projeto “O papel da Regulação Emocional no Comportamento Alimentar durante os Últimos Anos da Adolescência” – Universidade do Minho – 20 de novembro 2023
Alunos da EPADRPL contribuem para a investigação científica, participando no projeto “O papel da Regulação Emocional no Comportamento Alimentar durante os Últimos Anos da Adolescência”.
Com este projeto, o Grupo de Estudos das Perturbações Alimentares (GEPA) do Centro de Investigação em Psicologia da Escola de Psicologia da Universidade do Minho pretende estudar a relação entre regulação emocional, comportamento alimentar disfuncional e outras variáveis psicológicas.
Sendo a adolescência um período crítico para o desenvolvimento de comportamentos alimentares disfuncionais, a par das preocupações com o peso e a forma corporal, há forte associação da adolescência a fatores de risco associados a múltiplos comprometimentos ao nível da saúde (física e mental).
Os comportamentos alimentares disfuncionais emergem frequentemente num contexto de dificuldades ao nível da regulação emocional, funcionando como estratégias inadequadas para lidar com as emoções. Contudo, não é completamente compreendido de que forma é que esta relação entre variáveis ocorre, particularmente na adolescência.
A resposta a esta questão de investigação pode fornecer informações importantes na compreensão desta problemática e, também, informar o desenvolvimento de intervenções mais eficazes para prevenir o aparecimento/manutenção de comportamentos alimentares disfuncionais via melhoria da regulação emocional dos adolescentes.
Com esta participação voluntária, os nossos alunos estão a possibilitar a ampliação do conhecimento científico sobre estas temáticas, assim como que o mesmo seja aplicado em futuras intervenções.
Trata-se de um estudo longitudinal, pelo que os alunos que participaram no ano passado estando no 1.º ano do Curso Profissional participaram agora no 2.º ano e, por último, irão participar no próximo ano letivo.
Agradecemos aos alunos participantes a boa colaboração com a ciência, em especial na área da saúde, e às investigadoras da Universidade do Minho pela forma empática com que levam a cabo as atividades com os nossos alunos.
